Marés Vivas - E foram 2 e 3....

19 de julho de 2009
Por manisfesta incapacidade minha de escrever parte deste post ontem a tarde, vou ter de condensar isto num só, e acelerar o processo antes que adormeçam...

Bem, pegando no dia 2, tenho de dizer que Second Hand Serenade, para mim, é igual a uma bicicleta comprada na sucata: Até podemos pensar que vai sair dali algo de interessante, mas depois desistimos logo a seguir. Será mais um one-hit wonder, e depois ninguém ouvirá mais falar deles. Eu pelo menos não faço intenção disso :)

Passando para os Dinossauros do Rock, tenho de dizer que fiquei pasmado. Nunca pensei que um concerto de Scorpions desse tanto espectaculo e tanto energia ao público. Os anos passam e eles continuam com uma presença brutal em palco, uma sonoridade Rock pura, e com capacidade para nos fazer sentir a energia que emana deles. E depois, quando tocam "Send me an Angel", "Wind of Change", "I'm Still Loving You" ou "Rock You Like A Hurricane" da mesma forma que nos habituamos a ouvir ao longo dos anos, é impossível não sentir uma nostalgia própria.

Fechando o 2º dia, uma banda que é mais conhecida em Portugal e na Alemanha do que no resto do mundo, mas que tem uma múscia poderosa: Guano Apes.

Apenas consigo dizer que a música esteve tão brutal, a adrenalina esteve tão alta, que dei por mim no moche, aos saltos e de cabeça completamente torcida - o facto de ter sido forçado para o moche, num aspecto defensivo, tem peso - ilustra bem o nível do concerto. Todos a vibrar com a música deles, em exitos como "Open Your Eyes", "No Speech" e "Living In A Lie", e em algumas músicas novas que apresentaram. Nota positiva para "Neverborn" e o fecho estrondoso com o maior êxito deles, "Lord Of The Boards". Estranhei contudo a ausência da "Rain", mas naa que fosse desolador...

No 3º dia, por falta de interesse essencialmente, apenas assisti a parte do concerto de Jason Mraz e Keane.

Pelo que me disseram, e aqui vendo o peixe ao preço de compra, o Colbie Caillat foi muito bom. Gabriela Cilmi, je ne sais pas.

Jason Mraz deixou-me um pouco desiludido, porque não sendo fã, esperava algo mais que me atraisse ao concerto. O andamento dele sempre me fez lembrar Jack Johnson, mas depois de ouvir um pouco, o Surfista Cantor é melhor, na minha perspectiva.

Finalmente Keane. Sendo uma das minhas bandas favoritas, tinha a espectativa alta, e depois do concerto do ano passado no Queimodromo, já sabia com o que contar. E nesse apescto, não desiludiram. Uma energia em palco muito positiva, interação constante com o publico e mistura de músicas dos 3 álbuns.

O facto de após 2 músicas do novo álbum terem logo inserido favoritas como "Everybody's Changing" revelou-se inteligente, uma vez que este novo albúm está um pouco diferente do som tipico de Keane. Mesmo assim, estiveram muito bem, e fechar por 2 vezes o concerto não é para todos :)

Se da primeira vez "Bedshapped" é a única opção possivel, no final cantarem Queen e "Under Pressure" é um justo tributo a uma das maiores bandas de todos os tempos, e não lhes ficou a dever nada. Como nota negativa, tenho que acrescentar que a troca de instrumentos levou a uma quebra de ritmo um pouco penosa para quem assistia,sem bem que o Tom foi falando sempre. E devo de dizer que foi o único que falou em Gaia(!), Povo do Norte(!) e disse Até Breve(!)

Definitivamente, soube estudar a lição e conquistar o público por ai.

Em suma, foram 3 noites com um festival muito positivo, bem organizado e com boa música.

Agora não teremos a lua a provocar marés destas tão cedo...

Mas dizem por ai que uns tais de Skunk Anansie e Muse vêm cá... :)

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